sábado, 19 de outubro de 2013

Padrões Estéticos e?

Tudo oque escrevo nesse blog é estritamente pessoal e parcial, sim. Nenhuma opinião aqui é medida ou ponderada; sou livre já que em inúmeras situações me vejo obrigada a usar filtros sociais, sobretudo nos dias atuais onde a policia do politicamente correto, da beleza correta, da saúde correta, da dieta correta, do escambau correto, tá de olho, enchendo o saco. Não vejo a mesma energia desse povo vazio pra que que a conduta, a ética, o respeito, a cidadania corretos sejam cobrados na mesma proporção. Vivemos num mundo cruel e confuso, onde uma mulher-fruta e um jogador de futebol tem seus valores extrapolados, onde embalagem ganha de longe de conteúdo. Tem coisas que, nesse meu alardear de percepções e maturidade, me chamam atenção, pois se aplicam diretamente a minha vida pratica e ao meu estar nesse planeta. PADRÕES certamente, mas Padrões Estéticos são o tema deste humilde post. Faz tremendo sentido falar disso após ser bombardeada diariamente com publicidade \(meu ganha-pão) e ainda pela mais variada compilação de opiniões na mídias e nas redes sobre a beleza ou não-beleza alheia. Recentemente oque mais me chamou atenção foi a turma que criticou as fotos dos perfis - trocadas em homenagem ao dia das crianças, no facebook (ehhhhh facebook rede social do capeta...). Chegamos ao nível stupid máximo de enquadrar as crianças - nós mesmos, pirralhos, desprovidos dessas regras babacas quando éramos miúdos nos anos 70/80/90, tampouco photoshop ou instafiltros - no que é aceitável agora como agradável aos olhos, dentro de uma lente bem limítrofe sim. Isso cabe pra todos. Mas hoje me atenho a minha condição, ser mulher agora destoa sensivelmente dos padrões que eu me recordo da minha infancia. Uma mulher da minha idade era mãe, era bela, mas sem grandes obrigações estéticas, já aparentava sua maternidade, seu tempo. Hoje eu luto contra meus cabelos brancos dum jeito que me aprisiona. Me pego vivendo num pilotão automático constantemente, mas às vezes ligo a tv e olho ao redor. Vejo um mundo com menos variedade do que antes? Ou uma variedade que não sai de um certo esquadro? Uma massa de pessoas uniformizadas até nas diferenças, uma série de obrigações estéticas e sociais a serem cumpridas. Não tenha cabelos brancos, tenha uma barriga negativa, não tenha rugas, não tenha opinião, não seja você. Confesso que o casamento também me ofuscou desses padrões - enquanto não comecei a achar que o fiasco da relação tinha a ver com as mudanças no meu corpo, se engordei ou se me tornei enjoativa ao olhar pras coxas de jogador-de-futebol das panigatas. No fim nos enjoamos, mas eu me torturei por padrões de anos pra cá, claro, conforme meus cabelos vão se tornando cinzentos e meu tonus não é mais o mesmo. Seria a maturidade um bonus que a natureza dá ao te tirar a juventude? Seria, se não houvesse uma ditadura estética e uma série de manobras tecnologicas, nutrimentais e esportivas pra te fazer sentir uma sereia mais fora d´agua ainda. Sereia = meia mulher + meia baleia. Eu não sou o tipo atlético, troco abdominais pela dor na barriga causada por gargalhadas com os amigues. Troco salada por bacon, frutas por sorvete e é claro que acho muito mais justo ter prazer rightnow do que vislumbrar uma velhice digna de um yogui. Ok, eu sou extrema no texto...confesso que como salada todo dia, não troco tudo pelo hedonismo todo o tempo, mas também não sou xiita nessa parada. Uma questão sempre me fez refletir, desde a adolescência, a verdade é de que eu nunca tive minha beleza dentro do padrão clássico em qualquer época que eu tenha vivido, e pra piorar sou bem desprovida de vaidade. Eu não me enquadro em padrões, de fato, e isso já foi um estorvo, sobretudo quando quis aceitação pelos motivos errados. Minha falta de simetria me encanta, e nem sempre foi assim...Eu ainda desejo um nariz diferente e uma barriga pré-materna, quem sabe um dia eu me renda e compre o shape da moda e desista de trocar eventualmente um belo pint por um pote de granola? Mas como eu sou toda essa assimetria somada aos meus gostos peculiares me torno numa pessoa diferente da maioria padronizada inserida em contextos, como toda pessoa deveria ser. Não sou melhor, não sou pior, apesar de me incomodar a ponto de refletir sobre o tema(dado este post). Bom, mas somos todos juntos, iguais na condição humana e diferentes em como nos vestimos dessa condição, e lindos (ou não) quando olhamos bem de perto ali na lupa, quando nos deparamos com a verdade de cada ser, a humanidade, conduta, personalidade, e essas sim são as definitivas medidas de beleza. A primeira impressão pode te trair pro bem ou pro mal.

domingo, 13 de outubro de 2013

Falando de Amor: Trabalho

Quem me conhece sabe o que faço pra viver.
Na minha definição mais simples e bem-humorada: Vendo a Mãe e o Adserver entrega.
Em resumo: negocio espaços publicitários digitais há uns anos. Desde Setembro de 2012 dei uma subidinha de nível: fundei um veículo publicitário.
Fui além e hoje dirijo uma operação pra vender Mães, mas não quaisquer Mães - Mães Nativas que entregam uma taxa de engajamento altíssimo, quase mães ítalo-judias, lindas interativonas.
Consegui envolver uma equipe nesse roupante e captar apoio e investimento. Ahhh, isso parece algo seríssimo, corporativamente valioso, e talvez até seja, mas faço com tanto amor e alegria que tem muita diversão aí, e acredito são esses grandes componentes pra fazer tudo dar certo. No fim, como esse blog é meu diário de realizações 40, falar de trabalho pra mim é falar de amor. Não conheço muitas pessoas que dizem "AMAR" o que fazem, e porra, eu AMO pra caraglio.

Quando me mudei de volta pra SP certíssima de que eu não teria nada do casamento e da vida "tranquila" de Curitiba foi perfeito! Eu já estava absolutamente convencida de que um vida de empregos coadjuvantes, afazeres domésticos e cumprimento de convenções relacionadas ao casamento e à maternidade não eram pra mim.

Eu vivi praticamente uma década, e a qual seria em tese a mais produtiva da minha existência, tendo escolhido como companheiro na vida alguém que simplesmente não me apoiava sobretudo profissionalmente, que não dividia das mesmas ambições que eu, apesar de achar o dinheiro, fruto das minhas "frívolas" horas de trabalho duro, bem proveitoso.
Era quase como uma caminho seguro e óbvio do que já havia sido minha criação. Eu fui criada para ser uma mulher apenas, sem apoio algum para uma carreira. Nunca meus pais identificaram em mim as minhas aptidões ou investiram nelas. Sempre foram sexistas.
Por isso eu vejo hoje os padrões que eu mesma segui, acreditando, desconfortavelmente dentro de mim, que eu deveria apenas me casar, ter um parceiro que liderasse o resto da coisa e ponto. E foi assim, e enxergo claramente o absurdo disso.

Na impossibilidade de ter alguém do meu lado (e não a minha frente) optei por estar sozinha, e inteira. Levei 10 anos pra entender isso tudo e me rebelar contra meus próprios modelos.

Conto sempre toda a história pra poder contextualizar o porquê de o trabalho ser um grande amor: nele eu sou a Daniela, com meus defeitos e qualidades. Ele ocupa 80% do meu tempo e me proporciona ser quem sou, me premia pelos meus esforços, não apenas financeiramente, me dá abertura pra eu exercer o melhor de mim dentro da minha expertise e desenvolvendo-a ao mesmo tempo. Ele financia os 20% onde posso ser inteira e sem filtro, mãe-amiga ciente do meu filho (mais do que meus pais juntos souberam de mim), falando palavrão, bebendo cerveja loucamente e livre. Claro que tem um conjunto mais amplo aí: parceiros bacanas, pessoas especiais trabalhando comigo, no mesmo mercado e/ou no mesmo projeto, o projeto em si é um tesão, desafios, superações... Uma sopa de coisas boas no geral. Em resumo, eu elenco minha vida em amores. Um deles é meu trabalho, é top 3!! No fim, escrevendo é mais simples pra eu fazer um raio X da minha vida e essa autoterapia da minha virada. Se a vida começa aos 40, então me dei bem pra cacete, já que eu tive uma pré-vida lotada de lições que me orientam pro resto que vem a seguir.

sábado, 12 de outubro de 2013

Entre Redes Sociais e Raul Seixas

Inaugurei esse blog toda trabalhada na panfletagem de navegar por novas redes, sair do Face e blablabla. Tomei essa decisão - passível de muitos questionamentos - em plena sexta-feira. E na segunda.....tchanaaaam.... já tinha pelo menos 5 mensagens de contatos profissionais na caixa.... Isso fortalece minha opinião de que o Face é um feudo, sem sombra de dúvidas, mas eu sou uma criatura extremamente inserida nesse universo social que se mistura. Poderia fazer outra coisa da vida, ser taxista, bancária, mas sou publicitária, e conforme o próximo post (já prontinho no rascunho) eu AMO meu trabalho, logo com bônus veem alguns ônus....c´est la vie. Eu não retiro uma vírgula do meu post , pelo inverso, apenas agrego....é tudo isso aí mais uma série de questões mais práticas se tratando de trabalho, relacionamento e tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Por outro lado estou interagindo menos, limei uns, tirei um Orkut do meu feed, estou abrindo mais links do Twitter, separando as postagens....mas OK, NÃO DELETEI A CONTA DO FACE, não senhoritas, senhores e senhoras....Continuo lá. Como tudo nessa minha vida louca, vamos ver como equalizar essa bagaça. Morro de preguiça de criar aquelas listas, tem montes de gente que eu queria que desaparecesse num passe de mágica, cadê o Mark Roudini Zucka? Mas essa coisa social e esse filtros pessoais me perseguem, dentro e fora da web anyways. Resumo da ópera: me reservo o direito de ser uma metamorfose ambulante, certa de que isso me faz pensar e viver na plenitude da minha época.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Falando de amor

Sabe quando você acha que encontrou o alguém perfeito pra ti? E encontrou há tanto tempo que perdeu... Aquela pessoa que tem a temperatura das mãos que te faz sentir confortável, que tem um tom de pele que você acha a coisa mais linda do universo, e falando em tom, a voz te faz sentir em casa?... Ele tem um jeito de andar que te diverte, e hábitos estranhíssimos que te encantam. Tem os olhos de uma cor sem nome... Ele fala coisas que fazem sentido mesmo quando obviamente não fazem, e quando não fazem de fato, ele volta atrás tão rápido que você crê ser esse um ato máximo de sabedoria. Ele nem sempre foi assim, mas parece que você sabia que um dia ele seria, só não acreditou nisso. Fugiu.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> É um deja vu.>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Sempre foi o homem da sua vida mesmo quando você teve todas as provas do contrário. Essa pessoa que tem o melhor gosto musical que um homem pode ter, o mais vasto tipo de cultura que você admira, que sabe um grande tanto de quase tudo (e o que não sabe ele logo aprende a tentar aprender).
Ele nem sabe o quanto é o melhor homem do mundo, mas se comporta como se soubesse, e usa isso tão bem! Ele finge que não liga, mas liga.
Ele não liga a mínima quando não quer mesmo ligar. E ele assume os traumas e faz piada disso. Quando ele ri - que coisa piegas - ri como se um trovão caísse no teu coração. Ele tem o matador, e pior, de todos os predicados pra deixar alguém apaixonado: o senso de humor mais genial do planeta. Ele é disciplinado, mas jura que não é . Ele é preguiçoso, e jura que é. Ele - sendo piegas até o limite - é um trecho de uma canção da Ângela Rorô.
Você acha que essa pessoa foi sua um dia, mas não, nunca foi. E quando ele pelo menos estava do teu lado, de alma e corpo, você não tinha os mesmos parâmetros pra balizar o quanto ele valia a pena. Desistiu.
 Você o deixou pra trás, aprendeu a viver sem ele por tanto tempo..., buscou outros "eles", achou "eles" diferentes, viveu outras coisas, e mais tarde - tarde demais por sinal - aprendeu a ver o quão sensacional ele é. Só enxergou isso graças a esse tempo que foi generoso - e cruel ao mesmo tempo. >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
A desistência não é pra sempre, mas algumas decisões que você toma, geralmente são.

domingo, 6 de outubro de 2013

Pecados Digitais - Enjoar do Facebook

Anteontem desativei minha conta do Facebook. -------- E eu estava aqui me perguntando o porquê como se precisasse me justificar. Desativar o facebook é como o maior dos pecados digitais: Como eu vou me atualizar sobre o mundo? Sobre o novo meme, a piada do momento (que só dura por no máximo 2 dias pra addicteds como eu) e o vídeo fofo? Nossa, quantas vezes me peguei criticando quem repostava um vídeo qualquer da semana ou do mês anterior? Que afronta não estar conectado nesse nível!! Como vou interagir com meus amigos? Esse me parece o mais grave dos pecados! Como vou saber onde foram, oque publicaram...Se estão se sentindo xatiados ou animados? Como meus amigos vão se lembrar de mim se eu não estou lá pra curtir os posts deles e marcar nossa foto da ultima ida ao bar? Suicídio social isso ae? Mas por outro lado, eu como não-nativa-digital fiz muitos amigos ao longo da vida pré-web, com alguns mantenho um contato raso, não saímos mais e sinceramente não existem mais afinidades mesmo. As boas memórias ficaram em mim e não publicadas no Facebook, as pessoas mudam e suas experiências conjuntas ficaram naquele outro momento, pairando no tempo, e ok. Hoje me relaciono profundamente com quem de fato me relaciono profundamente e isso inclui o pessoalmente. Eram 1200 "amigos" no face, e os 5 bons e melhores amigos na invirtualidade. Nos falamos por whatsapp (esse dae eu num desativo nem fudendo) e quanto ao restante, desses 1195, 95% eu me relaciono de um jeito que não me agrega tanto assim, e certamente nem a eles! O resto são contatos profissionais, e pra isso tem o LinkedIn.------------- O Facebook coloca as pessoas em listas como nós realmente fazemos intimamente (amigos, conhecidos, trabalho...),mas de um jeito diferente e impessoal, e tão objetivo que as subjetividades dessa vida ficam sem encanto. Ok, gosto de ver seus filhos crescendo na timeline, suas vitórias, derrotas, o emagrecer de uma, o engordar de outra...mas isso vem me tirando o foco de estar com o mundo, aqui e agora. Eu confesso que passei a julgar as pessoas por seus posts, quando eu deveria julgá-las pelas suas atitudes (?), só que não tenho acesso às atitudes, apenas àquela versão virtual que é de um limite imenso, sim. Eu mesma me peguei diariamente medindo e calculando a minha aparição. E quantas vezes caí em tentação, postanto coisas de mim que naquele contexto limítrofe não se parecem em nada comigo, a Dona Danie que existe? ---------- No mais, como vou ficar sabendo da vida alheia? E aqui é que está: muitas das coisas que sempre me interessaram no relacionamento com as pessoas está se perdendo nessa instantaneidade, nessa vida meio miojo; eu quero saber de novas bandas, e novos movimentos, novidades que eu possa apreciar por mais de 5 minutos. Posso afirmar que era "amiga" das pessoas certas e de algumas não-certas, mas parece que todos nós ali estamos basicamente presos num redemoinho. Nada escapa dessa ciranda, e eventualmente surge um elemento novo pra dar um rumo muito parecido pra coisa toda, de novo e de novo. Uma nova pequena revolução, uma nova indignação ou uma comoção imediata e que dura até a pagina...que pagina? Não é um livro, nem um zine, esta mais pra um flyer....A verdade verdadeira é que enjoei do Facebook e da sua estrutura, um feudo. ----------- Eu não tenho a mesma reflexão pra largar o cigarro, engraçado. Sei que faz mal, que vai abreviar minha vida, mas enquanto vivo quero voltar a olhar pra fora, me impressionar com oque eu posso olhar, pegar, cheirar, contemplar, julgar... Eu sempre defendo o digital como a replica da vida, não há nada de irreal nesse espaço de telas dentro de telas, pelo contrario, o valor do digital está no conteúdo. Só que há uma aceleração da vida, e eu farei 40 em breve, logo cansei de correr e querer tudo na hora, risadas e indignações imediatas e fulgazes...quero que tudo passe mais devagar agora. Eu mudo, tudo muda e é isso ae. Cold-turkey de largar o Facebook, sério, é muito estranho, me sinto isolada, mas nesse processo tenho esperança de encontrar o mesmo fator que sempre me ligou às pessoas, ou seja, a humanidade.

sábado, 5 de outubro de 2013

Como se fosse a primeira vez...só que não

Acho que esse é o terceiro blog que eu invento. Deveria ter guardado o conteúdo dos anteriores...os apaguei. Ali estavam fases interessantes da minha vida... Se considerar que as agendas lotadas de papeis e devaneios juvenis eram como blogs, tive caixas e caixas, mas também joguei tudo fora. Não gosto de juntar coisas, só que em meio a tantas mudanças físicas - e emocionais - tralhas ficam acumuladas, aqui dentro de mim sobretudo, juntando pó. > Meu primeiro blog foi lá por 2002, eu falei muito sobre minha vida pós o fim do meu primeiro relacionamento, também sobre essa coisa de ser mãe e blablabla...Foi uma fase legal, onde comecei a sair da casinha e pensar no meu futuro profissional e investir nisso, coisa que com a maternidade e filhote pequeno não era prioritário. Nessa fase já era uma mega adaptada digital heavy user, já tinha envolvimento com hardware e software, lia tudo, navegava por tudo, só que então vieram responsas, namoro novo, logo outro casamento, preguiça e o blog, blaublau. Ironicamente, após todas as aventuras desses anos que se seguiram me deu vontade de escrever de novo - e voilá! Mais um blog rápido em 2010/2011 falando sobre o processo de decadência do meu segundo casamento e minhas desventuras em construir uma vida em Curitiba (sem comentários rsrs) - me dei conta de que não adiantava porra nenhuma escrever - e então tomei fôlego pra agir, larguei a joça toda. Lá se foi outro blog (e outro casório) pro saco, reviravolta na vida e meu retorno triunfante pra SP myLove. > > Na verdade essa nova blogueirice tem a ver com me dar conta que estou à beira dos 40, (voou essa merda), separada/quase divorciada, muito-bem-profissionalmente-obrigada. É pra liberar as coisas loucas que só passam na cabeça de uma balzaca, da minha geração, com as experiências disfuncionais que só eu tive, em resumo isso aqui é uma Ode à Mim Mesma, onde posso colocar tudo do meu ponto-de-vista. Logo, não tenho ilusões de que esse blog vá ser lido, aliás confesso que tenho pretensões de que não seja. (ahhh adsense...) > > Em todos esses anos, de 2001 até agora, como qualquer humano/planta/animal/mineral, me modifiquei, e é claro que no processo descobri horrores. Me descobri e ao mesmo tempo me escondi, e incluo nesse "esconder" os tais sentimentos que me fortaleceram, mas que me machucaram. Sublimei sentimentos suculentos e caudalosos, pois eu tenho a sensação de que eles me tornam aparentemente fraca. Acho tão sexy e maduro ser uma fortaleza cercada de auto-piadas por todos os lados... Daí vem essa vontade louca de colocar as palavras pra fora, assumir sentimentos, erros, acertos, expor essas minhas desconstruções, meu universo bizarro, coisas que não posso colocar numa rede social frívola a mercê de comentários rasos. > E diga lá, tá blogando porque, criatura? Oque que te deu mulher, além dessa parada de virar em breve pros 40? Gente, eu aqui me antecipando, pois faço 39 nesse mês, isso aqui deve ser um tipo de Celebração do último ano dos "Inta" rumo aos "Enta" (fodeu). Bom, e tem coisas, coisas....sempre tem, demais até, mas dentre elas: > Eu desativei minha conta do Facebook . (o ponto foi o melhor, sentiu?) Assunto pro próximo post.